Viola Caipira

Minhas lembrança carrego,- Queria que vancê me afina. Eu ia sempe em festança,

Animava véio e criança, Das veiz eu era levada, Nos bordé e nos velório,

Com amor era tocada, Por um matuto simplório. Me alembro das noite,

Daquelas festa de reis, Tocava pra Deus menino, Cantavam, batiam sino:

-Quanta coisa que nóis fez!. Nas festa de São João, Eu era admirada,

Animava todo mundo, Junto com verso e poesia, Meu dono as corda tangia,

E eu tinía um som profundo. Agora amarrada num prego, Esta é a cruz que carrego,

Eu vivo no desamô, Me alembro do dotô matuto, Seu pai, junto a meu regaço,

Anseio por seu abraço: -Pode me tocá, seu dotô!


ACAS Antonio Carlos Afonso dos Santos - poeta e cronista


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Entrevista com Leandro de Abreu do DVD: Formação musical em São Bernardo do Campo.

“A orquestra começou quando Leandro de Abreu viu que em São Bernardo tinha bastante caipira iniciando pelas rodas de viola o que deu a idéia de fazer uma oficina de viola.

O mesmo afirma que o instrumento “viola” mostra o modo de viver do caipira, e que São Bernardo aceitou bem, pois na cidade há muitas pessoas que gostam da musica raiz, com isso logo foram aparecendo bastantes violeiros e daí surgiu à idéia de formar uma orquestra.

A faixa etária da orquestra é todas as idades, os mais novos começaram com 11 anos assim quebrando o preconceito que viola era coisa de antigo...

Um dos princípios para entrar na orquestra é ter realmente a viola, pois é uma orquestra de viola não são aceitos violão.”




Palavras de Leandro de Abreu na entrevista que contém no DVD: Formação musical em São Bernardo do Campo.

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